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Re: Governo Bolsonaro
Pessoas não são mercadorias. Salvo acordos globalizantes e anuladores de nacionalidades como o europeu, circulação de pessoas é livre mas trabalhar e viver em cada pais de acordo com suas regras.JJ escreveu:
"É lamentável que ainda não tenhamos a livre entrada de pessoas em países que supostamente seriam liberais. Pois, da mesma forma que consideramos que as mercadorias devem ter livre entrada e saída (livre comércio) também consideramos que as pessoas de bem (excluindo obviamente terroristas e semelhantes) devem ter livre entrada (e saída) nos países que são considerados liberais."
aronax- Mensagens : 68
Data de inscrição : 02/02/2020
Idade : 72
Localização : Passo Fundo - RS
Re: Governo Bolsonaro
aronax escreveu:Alguém já viu um esquerdista criticar as merdas faladas pelos esquerdistas?
Já.
Eduardo Jorge:
Cid Gomes:
Ciro Gomes:
Marina:
Com exceção dos mais extremistas como Ciro, a esquerda mais lúcida frequentemente tecem críticas aos extremistas do PT e PSOL. Tabata, Felipe Rigoni, e alguns já mais esquecidos como o Cristovam Buarque.
A esquerda mais doente, obviamente não vai criticar o lado deles. Da mesma forma que também não vemos os Bolsonaristas mais doentes criticarem as cagadas do Bozo.
Cinzu- Conselheiro
- Mensagens : 270
Data de inscrição : 24/01/2020
Re: Governo Bolsonaro
Cinzu escreveu:
A esquerda mais doente, obviamente não vai criticar o lado deles. Da mesma forma que também não vemos os Bolsonaristas mais doentes criticarem as cagadas do Bozo.
Costumo criticar as cagadas dele, que normalmente ficam em merdas ditas aqui e ali. E algumas ações que não concordo. Desde a primeira eleição que votei, tive a consciência de que jamais concordaria 100% pois não ocorre isto nem com a minha mulher com quem sou casado a tanto tempo, porque aconteceria com um administrador publico.
Num balanço das merdas ditas e feitas x acertos e correções o balanço é positivo, sem considerar que é o mais perto do que considero o melhor...ou seja, ... é o que temos.
Quanto ao que falo da esquerda, me sinto seguro para falar, pois um dia fiz parte dela. Militei no antigo PCB quando ainda era ilegal, fiz parte da juventude do MDB no tempo do bipartidarismo, e conheci muito do que acontecia em bastidores e o que se falava em off.
aronax- Mensagens : 68
Data de inscrição : 02/02/2020
Idade : 72
Localização : Passo Fundo - RS
Re: Governo Bolsonaro
aronax escreveu:Brasileiros trabalhadores que optaram como cidadãos livres em ir ilegalmente trabalhar, não no Brasil, mas nos EUA, assim como devemos esperar que os imigrantes venham legalmente trabalhar aqui.JJ escreveu:aronax escreveu:JJ escreveu:'Aqui não é sua casa': os relatos dos brasileiros detidos e deportados dos Estados Unidos
Bolsonaro defende “direito” de Trump de deportar brasileiros dos EUA
E ele não tem? Quem tem?....vc por acaso quer determinar o que os EUA podem fazer em seu próprio pais, seguindo suas leis?
A questão não é o legalismo da coisa ( lembrando que ser legal não é o mesmo que ser bom e estar de acordo com uma boa ética )
A questão é um PR do Brasil não se importando com brasileiros trabalhadores, e ao invés de defender os trabalhadores brasileiros o sujeito prefere defender o loiro poderoso (que nem é necessitado da defesa dele). Esta é a questão. O loiro poderoso não precisa de advogadin brazuca para defendê-lo.
O sujeito poderia perfeitamente falar algo do tipo:
"É lamentável que ainda não tenhamos a livre entrada de pessoas em países que supostamente seriam liberais. Pois, da mesma forma que consideramos que as mercadorias devem ter livre entrada e saída (livre comércio) também consideramos que as pessoas de bem (excluindo obviamente terroristas e semelhantes) devem ter livre entrada (e saída) nos países que são considerados liberais."
Desta forma ele:
1) Não estaria falando contra os trabalhadores brasileiros;
2) Falaria a favor da liberdade;
3) Não pagaria de advogadin brazuca do loiro.
Trabalhadores brasileiros estão trabalhando aqui no Brasil...brasileiros que optaram em migrar, e desobedecer as leis do pais de destino devem assumir as consequências disto.
Você continua com a mesma argumentação legalistoide (óbvio que pelo legalismo tanto o loiro como o B estão certos). Mas como já mostrei a questão que critiquei tem a ver com uma boa ética (e também com o valor liberdade). Legalismo obviamente não foi o foco da minha crítica.
JJ- Mensagens : 253
Data de inscrição : 26/01/2020
Re: Governo Bolsonaro
JJ escreveu:
Você continua com a mesma argumentação legalistoide (óbvio que pelo legalismo tanto o loiro como o B estão certos). Mas como já mostrei a questão que critiquei tem a ver com uma boa ética (e também com o valor liberdade). Legalismo obviamente não foi o foco da minha crítica.
Sim tem uma parte legalista, mas antes, e o principal, vc não leu, leu e não entendeu, ou faz de conta que não viu.....
Temos aqui no brasil nas ultimas décadas a visão relativista das responsabilidades.
Compartilho a visão de Hayek para o conceito de liberdade:
Liberdade significa que não somente o indivíduo tenha tanto a oportunidade quanto o fardo da escolha; significa também que ele deve arcar com as consequências de suas ações. Liberdade e responsabilidade são inseparáveis. Friedrich Hayek.
E dentro deste conceito que falei o que lá antes vc não viu...os caras optaram por emigrar e trabalhar lá ilegalmente, aceitando por isto as consequências. Não se trata de crianças inocentes, que não sabem o que fazem, mas de adultos plenamente livres e responsáveis.
aronax- Mensagens : 68
Data de inscrição : 02/02/2020
Idade : 72
Localização : Passo Fundo - RS
Re: Governo Bolsonaro
Bolsonaro diz ser de 2015 vídeo que cita facada de 2018
Bolsonaro, na tentativa de justificar-se sobre o vídeo de convocação ao ato de manifestação anti-congresso, acaba mentindo na cara dura. Afinal, o vídeo faz menção à facada, mostra o General Heleno (a quem Bolsonaro nem tinha proximidade em 2015) e ainda mostra o brasão que Bolsonaro ainda nem usava na época.
Parece que agora, além dos Bolsominions justificarem a convocação do ato, ainda terão de justificar a mentira esfarrapada do presidente, que tanto critica as fake news da mídia e tanto usa o versículo de João 8,32: Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
Para ajudá-los, já tenho uma sugestão de desculpa que podem usar:
Bolsonaro, na tentativa de justificar-se sobre o vídeo de convocação ao ato de manifestação anti-congresso, acaba mentindo na cara dura. Afinal, o vídeo faz menção à facada, mostra o General Heleno (a quem Bolsonaro nem tinha proximidade em 2015) e ainda mostra o brasão que Bolsonaro ainda nem usava na época.
Parece que agora, além dos Bolsominions justificarem a convocação do ato, ainda terão de justificar a mentira esfarrapada do presidente, que tanto critica as fake news da mídia e tanto usa o versículo de João 8,32: Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
Para ajudá-los, já tenho uma sugestão de desculpa que podem usar:
Cinzu- Conselheiro
- Mensagens : 270
Data de inscrição : 24/01/2020
Cinzu- Conselheiro
- Mensagens : 270
Data de inscrição : 24/01/2020
Re: Governo Bolsonaro
Pior que eu acho que se o bozo consegue, com apoio de alguns militares golpistas, dar um auto-golpe, em poucos meses esses milicos mandam o "mito" para a guilhotina.
Titoff- Mensagens : 16
Data de inscrição : 08/02/2020
Re: Governo Bolsonaro
A que ponto chega a loucura...
Gigaview- Mensagens : 268
Data de inscrição : 23/01/2020
Re: Governo Bolsonaro
E como saber se não é a esquerda que está espalhando essa última mensagem para tentar acabar com a manifestação? rs
Cinzu- Conselheiro
- Mensagens : 270
Data de inscrição : 24/01/2020
Re: Governo Bolsonaro
Titoff escreveu:Pior que eu acho que se o bozo consegue, com apoio de alguns militares golpistas, dar um auto-golpe, em poucos meses esses milicos mandam o "mito" para a guilhotina.
Também considero bem razoável essa possibilidade, e aponto dois motivos (e podem ser apontados mais):
1) Ele não é um general (não é sequer um coronel), ele é apenas um ex militar que foi enviado para reserva após ter ocasionado problemas de insubordinação e indisciplina, e ao ser enviado para reserva subiu um posto e virou capitão;
2) O general M e outros colegas dele não devem ter esquecido da forma que foram tratados pelo astrólogo e seguidores dele, apesar de comungarem com várias ideias do astrólogo, não me parece que queiram estar sob influência dele e dos astro Bô minions .
JJ- Mensagens : 253
Data de inscrição : 26/01/2020
Re: Governo Bolsonaro
Governo vai usar coronavírus para justificar baixo crescimento, diz especialista
ANÁLISE
19:46 28.02.202
Tema:Coronavírus se espalha pelo mundo (45)
Pela segunda vez no ano, bancos dos EUA reduziram as projeções de crescimento do PIB brasileiro, acreditando em um impacto negativo do coronavírus no país.
De acordo com relatórios apresentados na última quinta-feira (28), o Bank of America Merrill Lynch diminuiu a previsão de crescimento do Brasil de 2,2% para 1,9%, enquanto o JP Morgan cortou de 1,9% para 1,8%.
"O surto de coronavírus deve impactar negativamente as exportações. Dado o maior impacto esperado do vírus e os contínuos indicadores de atividade econômica sem sinal uniforme no Brasil, reduzimos nossa previsão em outros 30 pb [pontos base]", afirmaram os economistas do banco Bank of America Merrill Lynch, David Beker e Ana Madeira, citados pela Reuters.
O economista e consultor do BID, da ONU e do Banco Mundial, Roberto Macedo, em entrevista à Sputnik Brasil, afirmou que o país terá um crescimento inferior a 2% independente do coronavírus.
"Independente do coronavírus, eu já reduzi a minha previsão de crescimento do Brasil. No último artigo que eu publiquei no Estadão uma semana e meia atrás, a minha previsão de que vai crescer menos de 2% [...] pra você crescer, você precisa investir e eu não tô vendo nada de investimento", argumentou.
"O governo vai usar isso como desculpa pra dizer que cresceu pouco. E esses dias deve sair o resultado do PIB do ano passado [...] e é provável que dê uma taxa inferior aos dois anos anteriores que foi 1,3%", acrescentou.
O especialista destacou, entretanto, que se o coronavírus tiver impacto no Brasil o crescimento deve cair ainda mais abaixo.
https://br.sputniknews.com/opiniao/2020022815275238-governo-vai-usar-coronavirus-para-justificar-baixo-crescimento-diz-especialista/
ANÁLISE
19:46 28.02.202
Tema:Coronavírus se espalha pelo mundo (45)
Pela segunda vez no ano, bancos dos EUA reduziram as projeções de crescimento do PIB brasileiro, acreditando em um impacto negativo do coronavírus no país.
De acordo com relatórios apresentados na última quinta-feira (28), o Bank of America Merrill Lynch diminuiu a previsão de crescimento do Brasil de 2,2% para 1,9%, enquanto o JP Morgan cortou de 1,9% para 1,8%.
"O surto de coronavírus deve impactar negativamente as exportações. Dado o maior impacto esperado do vírus e os contínuos indicadores de atividade econômica sem sinal uniforme no Brasil, reduzimos nossa previsão em outros 30 pb [pontos base]", afirmaram os economistas do banco Bank of America Merrill Lynch, David Beker e Ana Madeira, citados pela Reuters.
O economista e consultor do BID, da ONU e do Banco Mundial, Roberto Macedo, em entrevista à Sputnik Brasil, afirmou que o país terá um crescimento inferior a 2% independente do coronavírus.
"Independente do coronavírus, eu já reduzi a minha previsão de crescimento do Brasil. No último artigo que eu publiquei no Estadão uma semana e meia atrás, a minha previsão de que vai crescer menos de 2% [...] pra você crescer, você precisa investir e eu não tô vendo nada de investimento", argumentou.
"O governo vai usar isso como desculpa pra dizer que cresceu pouco. E esses dias deve sair o resultado do PIB do ano passado [...] e é provável que dê uma taxa inferior aos dois anos anteriores que foi 1,3%", acrescentou.
O especialista destacou, entretanto, que se o coronavírus tiver impacto no Brasil o crescimento deve cair ainda mais abaixo.
https://br.sputniknews.com/opiniao/2020022815275238-governo-vai-usar-coronavirus-para-justificar-baixo-crescimento-diz-especialista/
JJ- Mensagens : 253
Data de inscrição : 26/01/2020
Re: Governo Bolsonaro
Locutor de vídeo que convoca golpe tem cargo no governo Bolsonaro
Silvio Santos Nascimento, coordenador-geral de Publicidade e Propaganda da Embratur, fez a locução do vídeo convocando para a manifestação #SomosTodosBolsonaro, contra o Congresso Nacional
28 de fevereiro de 2020, 11:35 h Atualizado em 28 de fevereiro de 2020, 15:01
(no link) Jair Bolsonaro e Silvio Santos Nascimento (Foto: Reprodução/Twitter)
247 - Um dos dois vídeos compartilhados por Jair Bolsonaro na terça-feira convocando para a manifestação #SomosTodosBolsonaro tem a locução de uma pessoa próxima ao presidente. A informação é do jornalista Lauro Jardim, em sua coluna no jornal O Globo.
Mais do que isso, de um diretor de uma autarquia federal. Trata-se de Silvio Santos Nascimento, coordenador-geral de Publicidade e Propaganda da Embratur.
O vídeo, de 1m50, começa com Nascimento dizendo: "Por que esperar pelo futuro se não tomarmos de volta o nosso Brasil (...) Basta! O Brasil só pode contar com você. Temos um presidente cristão, patriota, justo e incorruptível. Dia 15 de março, mostre que você é patriota e ama o Brasil".
https://www.brasil247.com/poder/locutor-de-video-compartilhado-por-bolsonaro-e-coordenador-geral-da-embratur
Silvio Santos Nascimento, coordenador-geral de Publicidade e Propaganda da Embratur, fez a locução do vídeo convocando para a manifestação #SomosTodosBolsonaro, contra o Congresso Nacional
28 de fevereiro de 2020, 11:35 h Atualizado em 28 de fevereiro de 2020, 15:01
(no link) Jair Bolsonaro e Silvio Santos Nascimento (Foto: Reprodução/Twitter)
247 - Um dos dois vídeos compartilhados por Jair Bolsonaro na terça-feira convocando para a manifestação #SomosTodosBolsonaro tem a locução de uma pessoa próxima ao presidente. A informação é do jornalista Lauro Jardim, em sua coluna no jornal O Globo.
Mais do que isso, de um diretor de uma autarquia federal. Trata-se de Silvio Santos Nascimento, coordenador-geral de Publicidade e Propaganda da Embratur.
O vídeo, de 1m50, começa com Nascimento dizendo: "Por que esperar pelo futuro se não tomarmos de volta o nosso Brasil (...) Basta! O Brasil só pode contar com você. Temos um presidente cristão, patriota, justo e incorruptível. Dia 15 de março, mostre que você é patriota e ama o Brasil".
https://www.brasil247.com/poder/locutor-de-video-compartilhado-por-bolsonaro-e-coordenador-geral-da-embratur
JJ- Mensagens : 253
Data de inscrição : 26/01/2020
Re: Governo Bolsonaro
Diante do ataque ao Congresso, é bom lembrar do incêndio do Reichstag
"Há 87 anos, o incêndio criminoso do parlamento alemão abriu as portas para a ditadura de Hitler", escreve Paulo Moreira Leite, do Jornalistas pela Democracia. "Uma lembrança necessária num país onde um presidente de extrema direita espalha vídeos de ataque ao Congresso"
28 de fevereiro de 2020, 09:20 h Atualizado em 28 de fevereiro de 2020, 19:49
Por Paulo Moreira Leite, do Jornalistas pela Democracia
Na noite de 27 de fevereiro de 1933 -- há exatamente 87 anos, portanto -- a humanidade foi vítima de uma das mais terríveis fraudes registrada por sua história política -- o incêndio do Reichstag.
Você já ouviu falar o que aconteceu. Mas talvez não tenha reparado nas semelhanças que aproximam uma das grandes tragédias políticas do século XX de uma cena em curso no Brasil de Bolsonaro -- o ataque do Foda-se contra o Congresso brasileiro.
Há oito décadas, a partir das labaredas que consumiram o edifício do parlamento alemão, o partido nazista fabricou uma brutal operação para suspender garantias individuais previstas pela Constituição de Weimar, abrindo caminho para a perseguição em massa aos comunistas e social-democratas. Menos de uma semana depois, a tragédia revelou-se a principal peça de propaganda para uma vitória eleitoral que consolidou a ditadura de Adolf Hitler.
O incêndio ocorreu exatamente uma semana antes da eleição que iria confirmar o futuro do nazismo. Poderia confirmar o resultado anterior, onde Hitler obteve uma vitória magra, que lhe permitiu ocupar o posto de chanceler mas dificultava a aplicação de medidas ousadas e brutais. Ou poderia ampliar a força do nazismo. Não é difícil imaginar o que aconteceu -- em poucas horas.
Na medida em que fogo se espalhava, centenas de pessoas que correram ao local, em particular dirigentes do Partido Nazista. Entre eles, Herman Goering, militar, uma das principais lideranças do partido.
Hitler apareceu uma hora depois, as 22h30, e, num diálogo com o vice-chanceler Von Papen, antecipou uma operação que iria mudar o destino do país. "Isso é um sinal de Deus, Herr vice-chanceler! Se este incêndio, é obra de comunistas, como acredito, então devemos esmagar essa praga assassina com mão de ferro!". (Ian Kershaw, "Hitler").
Antes que qualquer investigação fosse iniciada, Hitler já dizia que "deputados comunistas deveriam ser enforcados na mesma noite".
Na mesma noite, Hitler e Goebells, responsável pela propaganda, passaram pela redação do maior jornal nazista, para colocar sua versão sobre o incêndio no editorial e na primeira página. Era preciso garantir, desde o início, a sua versão da história.
Já o dia seguinte, Hitler elaborou um decreto de emergência, "Para a Proteção do Povo e do Estado". Num único parágrafo, o documento revogava as liberdades individuais, inclusive de manifestação e de imprensa, eliminando também o sigilo das comunicações -- por prazo indefinido. Provavelmente por 1000 anos.
"O caminho para a ditadura estava escancarado", define Kershaw. Convencido de que chegara "o momento psicologicamte correto para o confronto final" com os comunistas, Hitler alegava que não havia motivo para perder tempo com "considerações jurídicas".
Os ataques violentos contra comunistas, social-democratas, sindicalistas e intelectuais, tiveram início em seguida. Muitos cidadãos "foram arrastadas para prisões improvisadas e selvagemente espancados, torturados e, em alguns casos, mortos". Em poucos meses, na maior região da Alemanha, 25 000 pessoas foram colocadas na prisão sem julgamento.
Centro da brutal ofensiva na propaganda nazista, o incêndio permitiu uma elevação previsível nos votos do partido de Hitler, embora não tenham garantido sua maioria. Ele Recebeu 43,9% dos votos, o que lhe garantia 288 das 647 cadeiras do parlamento. Apesar da campanha de terror, comunistas e socialistas conseguiram 12,3% e 18,3% dos votos, números considerados espantosos naquela situação.
Mesmo sem garantir a "maioria absoluta", a eleição de 5 de março é considerada a "verdadeira 'tomada do poder'" pelo nazismo. Ela só foi possível num ambiente de desorientação e medo, que atingiu as camadas de eleitores menos politizados e instruídos. Assustada, desinformada, uma multidão que jamais havia tomado o caminho das urnas resolveu sair de casa para votar pela primeira vez, garantindo uma presença recorde de 88,8%, oferecendo ao nazismo o apoio de gente que nunca havia votado antes.
Como acontece em tantos episódios definitivos da história humana, as responsabilidades individuais sobre o incêndio -- quem provocou, por quais razões, quando -- estão sujeitas a debate até hoje.
Após um julgamento com seis réus num tribunal nazista o operário holandes Maurice Van der Lobb, foi condenado a morte e degolado. Um deputado do PC alemão foi condenado a prisão perpétua. Outros quatro acusado foram inocentados. Jamais se soube quem era o mandante, por ordem de quem e até hoje restam questões obscuras e dúvidas pertinentes.
A manipulação política da tragédia do Reichstag, contudo, é um episódio que divide a história humana e marca uma das maiores derrotas da democracia.
Oitenta e sete anos depois, no Brasil de 2020, onde um presidente de extrema-direita espalha vídeos que promovem ataques ao Congresso, um dos poderes sagrados da República, a compreensão do incêndio que horrorizou o século XX serve como advertência a todos interessados na defesa dos direitos e liberdades.
Alguma dúvida?
https://www.brasil247.com/blog/diante-do-ataque-ao-congresso-e-bom-lembrar-do-incendio-do-reichstag
----------------------------------------
Um ataque de falsa bandeira, bem planejado, poderia ser bem útil para os extremistas de direita que querem implantar uma nova ditadura de direita.
Destaco nesse trecho:
Hitler apareceu uma hora depois, as 22h30, e, num diálogo com o vice-chanceler Von Papen, antecipou uma operação que iria mudar o destino do país. "Isso é um sinal de Deus, Herr vice-chanceler! Se este incêndio, é obra de comunistas, como acredito, então devemos esmagar essa praga assassina com mão de ferro!". (Ian Kershaw, "Hitler").
-------------------------------------------------
Discurso semelhante ao que a nova direita brazuca tem feito na internet insistentemente (injúrias e ódio aos socialistas/comunistas), e depois ainda acham ruim quando são comparados aos nazistas.
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"Há 87 anos, o incêndio criminoso do parlamento alemão abriu as portas para a ditadura de Hitler", escreve Paulo Moreira Leite, do Jornalistas pela Democracia. "Uma lembrança necessária num país onde um presidente de extrema direita espalha vídeos de ataque ao Congresso"
28 de fevereiro de 2020, 09:20 h Atualizado em 28 de fevereiro de 2020, 19:49
Por Paulo Moreira Leite, do Jornalistas pela Democracia
Na noite de 27 de fevereiro de 1933 -- há exatamente 87 anos, portanto -- a humanidade foi vítima de uma das mais terríveis fraudes registrada por sua história política -- o incêndio do Reichstag.
Você já ouviu falar o que aconteceu. Mas talvez não tenha reparado nas semelhanças que aproximam uma das grandes tragédias políticas do século XX de uma cena em curso no Brasil de Bolsonaro -- o ataque do Foda-se contra o Congresso brasileiro.
Há oito décadas, a partir das labaredas que consumiram o edifício do parlamento alemão, o partido nazista fabricou uma brutal operação para suspender garantias individuais previstas pela Constituição de Weimar, abrindo caminho para a perseguição em massa aos comunistas e social-democratas. Menos de uma semana depois, a tragédia revelou-se a principal peça de propaganda para uma vitória eleitoral que consolidou a ditadura de Adolf Hitler.
O incêndio ocorreu exatamente uma semana antes da eleição que iria confirmar o futuro do nazismo. Poderia confirmar o resultado anterior, onde Hitler obteve uma vitória magra, que lhe permitiu ocupar o posto de chanceler mas dificultava a aplicação de medidas ousadas e brutais. Ou poderia ampliar a força do nazismo. Não é difícil imaginar o que aconteceu -- em poucas horas.
Na medida em que fogo se espalhava, centenas de pessoas que correram ao local, em particular dirigentes do Partido Nazista. Entre eles, Herman Goering, militar, uma das principais lideranças do partido.
Hitler apareceu uma hora depois, as 22h30, e, num diálogo com o vice-chanceler Von Papen, antecipou uma operação que iria mudar o destino do país. "Isso é um sinal de Deus, Herr vice-chanceler! Se este incêndio, é obra de comunistas, como acredito, então devemos esmagar essa praga assassina com mão de ferro!". (Ian Kershaw, "Hitler").
Antes que qualquer investigação fosse iniciada, Hitler já dizia que "deputados comunistas deveriam ser enforcados na mesma noite".
Na mesma noite, Hitler e Goebells, responsável pela propaganda, passaram pela redação do maior jornal nazista, para colocar sua versão sobre o incêndio no editorial e na primeira página. Era preciso garantir, desde o início, a sua versão da história.
Já o dia seguinte, Hitler elaborou um decreto de emergência, "Para a Proteção do Povo e do Estado". Num único parágrafo, o documento revogava as liberdades individuais, inclusive de manifestação e de imprensa, eliminando também o sigilo das comunicações -- por prazo indefinido. Provavelmente por 1000 anos.
"O caminho para a ditadura estava escancarado", define Kershaw. Convencido de que chegara "o momento psicologicamte correto para o confronto final" com os comunistas, Hitler alegava que não havia motivo para perder tempo com "considerações jurídicas".
Os ataques violentos contra comunistas, social-democratas, sindicalistas e intelectuais, tiveram início em seguida. Muitos cidadãos "foram arrastadas para prisões improvisadas e selvagemente espancados, torturados e, em alguns casos, mortos". Em poucos meses, na maior região da Alemanha, 25 000 pessoas foram colocadas na prisão sem julgamento.
Centro da brutal ofensiva na propaganda nazista, o incêndio permitiu uma elevação previsível nos votos do partido de Hitler, embora não tenham garantido sua maioria. Ele Recebeu 43,9% dos votos, o que lhe garantia 288 das 647 cadeiras do parlamento. Apesar da campanha de terror, comunistas e socialistas conseguiram 12,3% e 18,3% dos votos, números considerados espantosos naquela situação.
Mesmo sem garantir a "maioria absoluta", a eleição de 5 de março é considerada a "verdadeira 'tomada do poder'" pelo nazismo. Ela só foi possível num ambiente de desorientação e medo, que atingiu as camadas de eleitores menos politizados e instruídos. Assustada, desinformada, uma multidão que jamais havia tomado o caminho das urnas resolveu sair de casa para votar pela primeira vez, garantindo uma presença recorde de 88,8%, oferecendo ao nazismo o apoio de gente que nunca havia votado antes.
Como acontece em tantos episódios definitivos da história humana, as responsabilidades individuais sobre o incêndio -- quem provocou, por quais razões, quando -- estão sujeitas a debate até hoje.
Após um julgamento com seis réus num tribunal nazista o operário holandes Maurice Van der Lobb, foi condenado a morte e degolado. Um deputado do PC alemão foi condenado a prisão perpétua. Outros quatro acusado foram inocentados. Jamais se soube quem era o mandante, por ordem de quem e até hoje restam questões obscuras e dúvidas pertinentes.
A manipulação política da tragédia do Reichstag, contudo, é um episódio que divide a história humana e marca uma das maiores derrotas da democracia.
Oitenta e sete anos depois, no Brasil de 2020, onde um presidente de extrema-direita espalha vídeos que promovem ataques ao Congresso, um dos poderes sagrados da República, a compreensão do incêndio que horrorizou o século XX serve como advertência a todos interessados na defesa dos direitos e liberdades.
Alguma dúvida?
https://www.brasil247.com/blog/diante-do-ataque-ao-congresso-e-bom-lembrar-do-incendio-do-reichstag
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Um ataque de falsa bandeira, bem planejado, poderia ser bem útil para os extremistas de direita que querem implantar uma nova ditadura de direita.
Destaco nesse trecho:
Hitler apareceu uma hora depois, as 22h30, e, num diálogo com o vice-chanceler Von Papen, antecipou uma operação que iria mudar o destino do país. "Isso é um sinal de Deus, Herr vice-chanceler! Se este incêndio, é obra de comunistas, como acredito, então devemos esmagar essa praga assassina com mão de ferro!". (Ian Kershaw, "Hitler").
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Discurso semelhante ao que a nova direita brazuca tem feito na internet insistentemente (injúrias e ódio aos socialistas/comunistas), e depois ainda acham ruim quando são comparados aos nazistas.
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Última edição por JJ em Sáb 29 Fev 2020, 05:50, editado 1 vez(es)
JJ- Mensagens : 253
Data de inscrição : 26/01/2020
Re: Governo Bolsonaro
aronax escreveu:Pessoas não são mercadorias. Salvo acordos globalizantes e anuladores de nacionalidades como o europeu, circulação de pessoas é livre mas trabalhar e viver em cada pais de acordo com suas regras.JJ escreveu:
"É lamentável que ainda não tenhamos a livre entrada de pessoas em países que supostamente seriam liberais. Pois, da mesma forma que consideramos que as mercadorias devem ter livre entrada e saída (livre comércio) também consideramos que as pessoas de bem (excluindo obviamente terroristas e semelhantes) devem ter livre entrada (e saída) nos países que são considerados liberais."
a, a liberdade de comércio entre países é a liberdade de PESSOAS comprarem e venderem (fazerem comércio) sem que o governo imponha restrições e/ou tributos excessivos ( a plena liberdade se daria com restrições e tributos zerados, mas se forem bem reduzidos já estaria razoável).
E novamente você se utiliza do legalismo já existente para tentar justificar o legalismo já existente !
No exemplo de argumentação possível que mostrei que o B poderia usar para defender os brasileiros (ao invés de bancar o advogado do loiro), o que se destaca é a defesa da liberdade para pessoas, liberdade essa que inclui tanto a liberdade das pessoas comerciarem como a liberdade das pessoas transitarem (e permanecer se livremente assim quiserem) entre e nos Estados de forma realmente livre.
Última edição por JJ em Sáb 29 Fev 2020, 06:04, editado 1 vez(es)
JJ- Mensagens : 253
Data de inscrição : 26/01/2020
Re: Governo Bolsonaro
Bolsonaro apoia PMs amotinados nas barbas dos generais, diz Fernando Brito
O capitão que ameaçava botar bombas em quartéis para ter aumento de soldo está de volta, diz o editor do Tijolaço
29 de fevereiro de 2020, 05:48 h Atualizado em 29 de fevereiro de 2020, 05:48
(Foto: Alan Santos/PR)
Por Fernando Brito, editor do Tijolaço – Os senhores generais que se apresentaram para escoltar Jair Bolsonaro no poder deveriam ver bem onde estão se metendo.
Ontem, um oficial das Forças Armadas foi “negociar” a anistia aos policiais militares amotinados no Ceará.
À noite, foi o próprio Presidente quem lhes deu apoio, ao sugerir que não renovará a presença e tropas da Força Nacional e do Exército no Estado, onde os homicídios explodiram (com ajuda adivinhem de quem?).
O Ministro da Segurança Pública, preocupado em desfilar de tanque e com cartazes caricatos do presidente, não deu um pio.
O Governo do Ceará só teve oferta de ajuda, agora, dos seus colegas do Nordeste -informa Monica Bergamo, na Folha .
É algo perigoso e sem cobertura legal, por enquanto.
O capitão que ameaçava botar bombas em quartéis para ter aumento de soldo está de volta.
Apoiando os policiais cearenses sublevados, garante sua tropa.
Sua milícia.
Nas barbas dos generais que, amanhã, talvez tenham de fazer frente a motins em suas tropas.
PS. Depois da publicação deste post, Bolsonaro prorrogou por sete dias a GLO. Um espécie de ultimato para que o governador cearense conceda a anistia aos amotinados.
https://www.brasil247.com/brasil/bolsonaro-apoia-pms-amotinados-nas-barbas-dos-generais-diz-fernando-brito
O capitão que ameaçava botar bombas em quartéis para ter aumento de soldo está de volta, diz o editor do Tijolaço
29 de fevereiro de 2020, 05:48 h Atualizado em 29 de fevereiro de 2020, 05:48
(Foto: Alan Santos/PR)
Por Fernando Brito, editor do Tijolaço – Os senhores generais que se apresentaram para escoltar Jair Bolsonaro no poder deveriam ver bem onde estão se metendo.
Ontem, um oficial das Forças Armadas foi “negociar” a anistia aos policiais militares amotinados no Ceará.
À noite, foi o próprio Presidente quem lhes deu apoio, ao sugerir que não renovará a presença e tropas da Força Nacional e do Exército no Estado, onde os homicídios explodiram (com ajuda adivinhem de quem?).
O Ministro da Segurança Pública, preocupado em desfilar de tanque e com cartazes caricatos do presidente, não deu um pio.
O Governo do Ceará só teve oferta de ajuda, agora, dos seus colegas do Nordeste -informa Monica Bergamo, na Folha .
É algo perigoso e sem cobertura legal, por enquanto.
O capitão que ameaçava botar bombas em quartéis para ter aumento de soldo está de volta.
Apoiando os policiais cearenses sublevados, garante sua tropa.
Sua milícia.
Nas barbas dos generais que, amanhã, talvez tenham de fazer frente a motins em suas tropas.
PS. Depois da publicação deste post, Bolsonaro prorrogou por sete dias a GLO. Um espécie de ultimato para que o governador cearense conceda a anistia aos amotinados.
https://www.brasil247.com/brasil/bolsonaro-apoia-pms-amotinados-nas-barbas-dos-generais-diz-fernando-brito
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Re: Governo Bolsonaro
Esquerdoides, sinistros, costumam defender suas utopias e como religiosos fecham os olhos, mas as vezes um deles escreve algo que preste. O texto a seguir é uma parte de um maior chamado "Teses para a esquerda" escrito por um petista num raro momento de lucidez. E sou obrigado a concordar com ele na ultima frase.
18- A idéia da superação do mercado como projeção utópica pressupõe toda a mitologia comunista e é, em si mesma, inconcebível em termos de política econômica. Sem uma instituição do tipo mercado, perde-se qualquer referência entre esforço e resultado, entre quantidade de trabalho utilizado e o valor de uso que ele produz. O que o mercado oferece aos agentes econômicos é este vínculo -por certo imperfeito, mas ainda assim um vínculo que permite alocar recursos com base em critérios objetivos. A idéia do planejamento de uma economia socialista - pela qual a sociedade decidiria democraticamente o que produzir implica em planejar, também, os meios de produzir o que se decide produzir. Teoricamente, isto significaria dispor sobre todas as informações relevantes do processo de produção e, ato contínuo, decidir por maioria de votos o que produzir e como. Qualquer nação contemporânea possui, atualmente, algumas dezenas de milhões de produtos identificáveis, desagregados em tipos específicos como, modelos, cores e tamanhos diferentes de uma mesma peça de roupa, sapato, etc. "Esta produção é sustentada por algumas centenas de milhares de unidades produtivas mais, é claro, milhares de empresas de construção, de transportes, estabelecimentos de venda por atacado e varejo. Nenhuma delas pode produzir ou distribuir nada sem a cooperação coordenada da atividade de numerosas unidades econômicas que produzem, transportam e distribuem. Uma grande fábrica, por exemplo, que produz carros ou equipamentos para a indústria química é uma montadora de partes e componentes que podem ser feitos em, literalmente, milhares de fábricas diferentes, cada uma das quais com diferentes tarefas e que, por sua vez, dependem da oferta de matérias-primas, combustíveis e equipamentos, produzidos por centenas ou mais de outras unidades de produção. Introduza-se a dimensão temporal (as coisas devem ser fornecidas pontualmente e em seqüência), acrescente-se a importância das previsões quanto a consertos, manutenção, substituição, investimentos e capacidades produtiva futura, treinamento e desenvolvimento da força de trabalho, suas necessidades quanto à moradia, lazer, cabeleireiros, lavanderias, calefação e a decorrente necessidade de materiais de construção, grampos de cabelo, combustíveis, móveis...Realmente, muito simples!" (4) As tentativas de superação do mercado na experiência do Socialismo Real implicaram, por óbvio, em ineficiência e atraso tecnológico, de um lado, além de terem sido extraordinariamente funcionais à negação da democracia, por outro. Como a própria pretensão do "planejamento democrático", nos termos da ideologia marxista, é apenas uma ficção, o que se alcançou concretamente foi a planificação estatal da economia a partir da emergência de uma poderosa burocracia que aparece como necessidade funcional do próprio processo de "planejamento total". A suposição do conteúdo "democrático" do planejamento através dos "produtores associados" não se sustentaria um segundo sequer se os ideólogos lembrassem que cada uma das milhões de escolhas necessárias em um processo de produção condicionam todas as demais de uma forma absolutamente imponderável. Assim, se A e B definem-se em favor de uma decisão econômica relevante, C e D - cujas atividades ou interesses se relacionam com aquela área atingida pela decisão - não podem fazer uma opção "consciente" pois não podem saber antes qual será a escolha de A e B. Ainda que toda esta geringonça burocrática funcionasse, caberia perguntar: com base em que eticidade poderia se legitimar a perda do direito ao consumo dos bens desejados pelas eventuais minorias em um processo de "planejamento" da produção? De fato, o mercado é o substrato econômico da autonomia da sociedade civil diante do Estado. Destruir o mercado eqüivale a destruir a sociedade civil, sem a qual não há liberdade política, nem democracia. Se é certo, como nos ensinou Marx, que os meios de produção são as "fontes da vida", disto se depreende que o monopólio dos meios de produção implica o controle monopolista da vida humana. Como o modelo socialista exige a planificação e a concentração das forças produtivas nas mãos do Estado, é evidente que planificação e liberdade são noções excludentes. A economia planificada é irracional e liberticida.
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Re: Governo Bolsonaro
Sobre relacionar o Brasil com o nazismo, eis algumas considerações....
No entanto, já até consigo imaginar a seguinte objeção: não obstante qualquer coisa que possa ser dita sobre os crimes e horrores da esquerda, não podemos ignorar o totalitarismo da direita, manifestado mais abertamente na Alemanha nazista.
O problema é que, com efeito, o nazismo era um partido de esquerda. Na plataforma do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães encontramos os seguintes itens:
O Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães não é um partido trabalhista no sentido clássico do termo: ele representa os interesses de todo o trabalho honestamente criativo. Trata-se de um partido que ama a liberdade e é estritamente nacionalista e que, portanto, luta contra todas as tendências reacionárias, contra os privilégios capitalistas, eclesiásticos e aristocráticos, e contra toda a influência estrangeira, mas acima de tudo contra a opressora influência da mentalidade comercial judaica sobre todos os domínios da vida pública....
O partido exige a unificação de todas as regiões da Europa habitadas por alemães, transformando-as em um Reich alemão democrático e com consciência social....
O partido exige plebiscitos para todos as principais leis do Reich, dos estados e das províncias....
O partido exige a eliminação do domínio dos banqueiros judeus sobre o comércio e os negócios, e exige a criação de bancos nacionais do povo, com uma administração democrática.
Este programa, escreveu Kuehnelt-Leddihn, "exalava todo o espírito da igualdade esquerdista: era democrático, era contra os Habsburgos (exigia a destruição da monarquia em prol de um programa pan-germânico), e era contra todas as minorias impopulares, atitude essa que é o magnetismo de todas as ideologias esquerdistas".
A obsessão esquerdista com "igualdade" significa que o estado deve se intrometer em todas as áreas da economia e da vida em sociedade, deve regular o emprego, as finanças, a educação e até mesmo abolir a liberdade de associação em clubes privados — ou seja, o estado deve se fazer presente em praticamente todos os buracos e fendas da sociedade civil. Em nome da diversidade, cada instituição deve ser forçada a ser igual a todas as outras.
A esquerda jamais irá se considerar satisfeita porque seu lema é o da permanente revolução a serviço de objetivos inalcançáveis, como a "igualdade". Só que, no mundo real, as pessoas são intrinsecamente distintas uma das outras. Algumas pessoas são naturalmente mais inteligentes que outras. Algumas têm mais destrezas do que outras. Algumas têm mais aptidões físicas do que outras. Pessoas de diferentes capacidades, intelectos e dotes auferirão rendas distintas.
Isso, consequentemente, significa que o estado, guiado pela esquerda, terá de estar continuamente intervindo na sociedade civil. No entanto, a igualdade imposta desaparecerá no exato momento em que pessoas voltarem a trocar dinheiro pelos bens que desejam. Ato contínuo, o estado terá de intervir novamente para igualar tudo. E assim será o tempo todo, para todo o sempre.
Adicionalmente, cada nova geração de progressistas destrói e ridiculariza tudo aquilo que a geração anterior ainda aceitava como algo natural. Com isso, a revolução vai só se aprofundando.
O esquerdismo, em suma, é a receita para uma permanente revolução, e de um tipo distintivamente anti libertário. E não só anti libertário. É também anti-humano.
E, ainda assim, todo o ódio ainda é direcionado para a direita.
Só para esclarecer, libertários não se sentem em casa nem na esquerda e nem na direita. Porém, a ideia de que ambos os lados são igualmente terríveis, ou representam ameaças idênticas à liberdade, é uma insensatez imprudente e destrutiva.
aronax- Mensagens : 68
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Re: Governo Bolsonaro
"Nazismo era de esquerda..." que preguiça.
Mas se for para continuar esse mantra da direita chucra, eu, como humilde usuário, sugiro iniciar outro tópico. Esse é para falar do governo do MITO que salvou o BRASIL de se tornar uma venezuela, combatendo o comunismo mundial e trazendo DEUS de volta ao poder.
Mas se for para continuar esse mantra da direita chucra, eu, como humilde usuário, sugiro iniciar outro tópico. Esse é para falar do governo do MITO que salvou o BRASIL de se tornar uma venezuela, combatendo o comunismo mundial e trazendo DEUS de volta ao poder.
Titoff- Mensagens : 16
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Re: Governo Bolsonaro
JJ escreveu:Titoff escreveu:Pior que eu acho que se o bozo consegue, com apoio de alguns militares golpistas, dar um auto-golpe, em poucos meses esses milicos mandam o "mito" para a guilhotina.
Também considero bem razoável essa possibilidade, e aponto dois motivos (e podem ser apontados mais):
1) Ele não é um general (não é sequer um coronel), ele é apenas um ex militar que foi enviado para reserva após ter ocasionado problemas de insubordinação e indisciplina, e ao ser enviado para reserva subiu um posto e virou capitão;
2) O general M e outros colegas dele não devem ter esquecido da forma que foram tratados pelo astrólogo e seguidores dele, apesar de comungarem com várias ideias do astrólogo, não me parece que queiram estar sob influência dele e dos astro Bô minions .
Sim, sabem que ele é só um palhaço populista. Tirando isso, não sobra muita coisa de útil. Seria jogado para escanteio logo que deixasse de ser útil.
Mas não acho que "auto-golpe" seja provavel; mais fácil ele ficar lá corroendo a democracia e espantando investimentos mesmo.
Titoff- Mensagens : 16
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Re: Governo Bolsonaro
Dá pra perceber a preguiça....nem se deu ao trabalho de ler postagens anteriores e ver que o nazismo foi posto na berlinda por óbvio esquerdista. me limitei a responder.Titoff escreveu:"Nazismo era de esquerda..." que preguiça.
Mas se for para continuar esse mantra da direita chucra, eu, como humilde usuário, sugiro iniciar outro tópico. Esse é para falar do governo do MITO que salvou o BRASIL de se tornar uma venezuela, combatendo o comunismo mundial e trazendo DEUS de volta ao poder.
Direita chucra?....melhor que esquerdista confessadamente preguiçoso. Alias o grande líder da esquerda tupiniquim o molusco nove dedos confessa em um popular vídeo que tinha preguiça de ler. Fez escola.
Mas realmente falar com este tipo .... melhor cair fora....fui.
aronax- Mensagens : 68
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Re: Governo Bolsonaro
aronax escreveu:Dá pra perceber a preguiça....nem se deu ao trabalho de ler postagens anteriores e ver que o nazismo foi posto na berlinda por óbvio esquerdista. me limitei a responder.Titoff escreveu:"Nazismo era de esquerda..." que preguiça.
Mas se for para continuar esse mantra da direita chucra, eu, como humilde usuário, sugiro iniciar outro tópico. Esse é para falar do governo do MITO que salvou o BRASIL de se tornar uma venezuela, combatendo o comunismo mundial e trazendo DEUS de volta ao poder.
Direita chucra?....melhor que esquerdista confessadamente preguiçoso. Alias o grande líder da esquerda tupiniquim o molusco nove dedos confessa em um popular vídeo que tinha preguiça de ler. Fez escola.
Mas realmente falar com este tipo .... melhor cair fora....fui.
Preguiça de ter que ler sobre as mesmas groselhas sobre esse assunto.
Mas mais um ponto em comum entre o luladrão e o miliciano bozo: ambos não são muito chegados aos livros. Deve ser por isso que o último segue essa de "nazismo de esquerda."
Titoff- Mensagens : 16
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Re: Governo Bolsonaro
Fremdschämen, a constrangedora ‘aula’ sobre nazismo dos brasileiros aos alemães
O termo alemão para "vergonha alheia" resume o que foi a enxurrada de críticas de internautas brasileiros a um vídeo da Embaixada alemã afirmando que nazismo é de direita
Uma palavra sintetiza a aula sobre nazismo que um grupo de brasileiros tentou dar aos próprios alemães na Internet: fremdschämen (vergonha alheia). O que era para ser um vídeo sobre como se ensina a história do nazismo, publicado no Facebook pela Embaixada da Alemanha em Brasília e pelo Consulado Geral no Recife, se tornou um campo de guerra nas redes sociais.
De um lado, brasileiros que não acreditam no holocausto e garantem que o nazismo era uma ideologia de esquerda, contestavam a história divulgada pelo Governo alemão. Do outro, brasileiros envergonhados pediam desculpas pelos comentários exaltados. E no meio, a embaixada alemã tenta equilibrar os ânimos e corrigir os néscios: "O holocausto é um fato histórico, com provas e testemunhas que podem ser encontradas em muitos lugares da Europa", publicou em resposta a um internauta que afirmou que o "holofraude está com os dias contados".
No vídeo institucional, a Alemanha explica que desde cedo as crianças são ensinadas confrontar os horrores do holocausto, como parte do pensamento de conhecer e preservar a história para não repeti-la. No país é crime negar o holocausto, exibir símbolos nazistas, fazer a saudação "Heil Hitler". O vídeo deixa claro que o nazismo é uma ideologia da extrema direita. "Devemos nos opor aos extremistas de direita, não devemos ignorar, temos que mostrar nossa cara contra neonazistas e antissemitas", afirma no vídeo Heiko Mass, ministro das Relações Exteriores.
[...]
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/13/politica/1536853605_958656.html
Astro Bozó minions são vergonha mundial. Vergonha nacional é pouca para esses gajos.
O termo alemão para "vergonha alheia" resume o que foi a enxurrada de críticas de internautas brasileiros a um vídeo da Embaixada alemã afirmando que nazismo é de direita
Uma palavra sintetiza a aula sobre nazismo que um grupo de brasileiros tentou dar aos próprios alemães na Internet: fremdschämen (vergonha alheia). O que era para ser um vídeo sobre como se ensina a história do nazismo, publicado no Facebook pela Embaixada da Alemanha em Brasília e pelo Consulado Geral no Recife, se tornou um campo de guerra nas redes sociais.
De um lado, brasileiros que não acreditam no holocausto e garantem que o nazismo era uma ideologia de esquerda, contestavam a história divulgada pelo Governo alemão. Do outro, brasileiros envergonhados pediam desculpas pelos comentários exaltados. E no meio, a embaixada alemã tenta equilibrar os ânimos e corrigir os néscios: "O holocausto é um fato histórico, com provas e testemunhas que podem ser encontradas em muitos lugares da Europa", publicou em resposta a um internauta que afirmou que o "holofraude está com os dias contados".
No vídeo institucional, a Alemanha explica que desde cedo as crianças são ensinadas confrontar os horrores do holocausto, como parte do pensamento de conhecer e preservar a história para não repeti-la. No país é crime negar o holocausto, exibir símbolos nazistas, fazer a saudação "Heil Hitler". O vídeo deixa claro que o nazismo é uma ideologia da extrema direita. "Devemos nos opor aos extremistas de direita, não devemos ignorar, temos que mostrar nossa cara contra neonazistas e antissemitas", afirma no vídeo Heiko Mass, ministro das Relações Exteriores.
[...]
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09/13/politica/1536853605_958656.html
Astro Bozó minions são vergonha mundial. Vergonha nacional é pouca para esses gajos.
JJ- Mensagens : 253
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Re: Governo Bolsonaro
Titoff escreveu:aronax escreveu:Dá pra perceber a preguiça....nem se deu ao trabalho de ler postagens anteriores e ver que o nazismo foi posto na berlinda por óbvio esquerdista. me limitei a responder.Titoff escreveu:"Nazismo era de esquerda..." que preguiça.
Mas se for para continuar esse mantra da direita chucra, eu, como humilde usuário, sugiro iniciar outro tópico. Esse é para falar do governo do MITO que salvou o BRASIL de se tornar uma venezuela, combatendo o comunismo mundial e trazendo DEUS de volta ao poder.
Direita chucra?....melhor que esquerdista confessadamente preguiçoso. Alias o grande líder da esquerda tupiniquim o molusco nove dedos confessa em um popular vídeo que tinha preguiça de ler. Fez escola.
Mas realmente falar com este tipo .... melhor cair fora....fui.
Preguiça de ter que ler sobre as mesmas groselhas sobre esse assunto.
Mas mais um ponto em comum entre o lula___ e o mili____ bozo: ambos não são muito chegados aos livros. Deve ser por isso que o último segue essa de "nazismo de esquerda."
O Lu obviamente tem defeitos, mas pelo menos ele nunca falou numa entrevista que deveria fechar o Congresso Nacional e matar 30.000 brasileiros por motivos de valores políticos diferentes.
-----------------
E antes que algum bozó minion venha dizer que sou a favor do lu, eu sou é a favor de que ele suma da política nacional. De preferência deveria ir para a Itália (ou outro país a escolha dele).
Última edição por JJ em Sáb 29 Fev 2020, 15:38, editado 1 vez(es)
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Re: Governo Bolsonaro
13 DE FEVEREIRO DE 2020, 16H49
“Quanto mais pobre, mais eu odeio”: personagem de Chico Anysio já previa elitismo de Paulo Guedes
A aversão a pobres demonstrada por Paulo Guedes em sua fala sobre empregadas domésticas já era motivo de sátira através de um personagem político de Chico Anysio na década de 90; assista
Reprodução
Por Ivan Longo
A vida imita a arte ou a arte imita a vida? A declaração de Paulo Guedes, desta quarta-feira (13), em que se queixou do tempo em que as empregadas domésticas podiam viajar para a Disneylândia, demonstrou um elitismo e um preconceito de classe por parte de políticos e empresários que já foi motivo de sátira por parte de personagens da ficção.
Para além do Marco Gracco, de Marcelo Adnet, que reclamava do fato de que “agora pobre voa”, ou do Caco Antibes, de Miguel Falabella, que repetia à exaustão que odeia pobre, a fala de Guedes poderia ter sido reproduzida, ainda nos anos 90, pelo personagem Justo Veríssimo, do mestre do humor Chico Anysio.
Internautas resgataram nesta quinta-feira (13) um vídeo do político “sincero” da ficção com o intuito de estabelecer um comparativo com a declaração do ministro da Economia.
“Quanto mais pobre, mais eu odeio. Quanto mais pobre, eu quero que se exploda!”, dizia Justo Veríssimo. “Eu adoro dinheiro”, exclamava.
Alguma semelhança com a realidade? Assista.
https://revistaforum.com.br/redes-sociais/quanto-mais-pobre-mais-eu-odeio-personagem-de-chico-anysio-ja-previa-elitismo-de-paulo-guedes/
“Quanto mais pobre, mais eu odeio”: personagem de Chico Anysio já previa elitismo de Paulo Guedes
A aversão a pobres demonstrada por Paulo Guedes em sua fala sobre empregadas domésticas já era motivo de sátira através de um personagem político de Chico Anysio na década de 90; assista
Reprodução
Por Ivan Longo
A vida imita a arte ou a arte imita a vida? A declaração de Paulo Guedes, desta quarta-feira (13), em que se queixou do tempo em que as empregadas domésticas podiam viajar para a Disneylândia, demonstrou um elitismo e um preconceito de classe por parte de políticos e empresários que já foi motivo de sátira por parte de personagens da ficção.
Para além do Marco Gracco, de Marcelo Adnet, que reclamava do fato de que “agora pobre voa”, ou do Caco Antibes, de Miguel Falabella, que repetia à exaustão que odeia pobre, a fala de Guedes poderia ter sido reproduzida, ainda nos anos 90, pelo personagem Justo Veríssimo, do mestre do humor Chico Anysio.
Internautas resgataram nesta quinta-feira (13) um vídeo do político “sincero” da ficção com o intuito de estabelecer um comparativo com a declaração do ministro da Economia.
“Quanto mais pobre, mais eu odeio. Quanto mais pobre, eu quero que se exploda!”, dizia Justo Veríssimo. “Eu adoro dinheiro”, exclamava.
Alguma semelhança com a realidade? Assista.
https://revistaforum.com.br/redes-sociais/quanto-mais-pobre-mais-eu-odeio-personagem-de-chico-anysio-ja-previa-elitismo-de-paulo-guedes/
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Re: Governo Bolsonaro
Moro, o 'Tigre de Curitiba', miou em Fortaleza, diz Elio Gaspari
Ministro estava em Fortaleza porque lá havia PMs amotinados, usando balaclavas, esvaziando pneus de carros e ameaçando colegas que trabalhavam, lembrou o jornalista
1 de março de 2020, 05:56 h Atualizado em 1 de março de 2020, 06:57
...
247 – O jornalista Elio Gaspari criticou a postura do ministro Sergio Moro, diante dos policiais militares amotinados no Ceará. "Diante do motim de 10 do 43 batalhões da Polícia Militar do Ceará, Sergio Moro, o 'Tigre' de Curitiba, miou em Fortaleza. Ministro da Justiça e da Segurança Pública, Moro foi ao Ceará no sétimo dia do motim, sobrevoou teatralmente a cidade e disse o seguinte: 'Os policiais do país inteiro, não só do Ceará, são profissionais dedicados, que arriscam suas vidas, são profissionais que devem ser valorizados'", afirmou Gaspari em sua coluna.
"Falso. No país inteiro há policiais dedicados, mas ele estava em Fortaleza porque lá havia PMs amotinados, usando balaclavas, esvaziando pneus de carros e ameaçando colegas que trabalhavam", lembrou o colunista, em seu artigo na Folha de S. Paulo.
https://www.brasil247.com/regionais/brasilia/moro-o-tigre-de-curitiba-miou-em-fortaleza-diz-elio-gaspari
-------------------------------------
Eu dou o seguinte desconto para o Moro: ele não tem independência. Como juiz ele tinha independência, ele não precisava agradar um superior. Já como ministro ele depende totalmente de agradar o Chefão para que não perca o cargo.
Se desagradar o Chefão => a porta da rua é a serventia da casa.
Esta é uma diferença enorme, portanto é um absurdo esperar que ele desagrade o Poderoso Chefão .
Se eu estivesse no lugar do Moro, eu faria de forma semelhante.
Ministro estava em Fortaleza porque lá havia PMs amotinados, usando balaclavas, esvaziando pneus de carros e ameaçando colegas que trabalhavam, lembrou o jornalista
1 de março de 2020, 05:56 h Atualizado em 1 de março de 2020, 06:57
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247 – O jornalista Elio Gaspari criticou a postura do ministro Sergio Moro, diante dos policiais militares amotinados no Ceará. "Diante do motim de 10 do 43 batalhões da Polícia Militar do Ceará, Sergio Moro, o 'Tigre' de Curitiba, miou em Fortaleza. Ministro da Justiça e da Segurança Pública, Moro foi ao Ceará no sétimo dia do motim, sobrevoou teatralmente a cidade e disse o seguinte: 'Os policiais do país inteiro, não só do Ceará, são profissionais dedicados, que arriscam suas vidas, são profissionais que devem ser valorizados'", afirmou Gaspari em sua coluna.
"Falso. No país inteiro há policiais dedicados, mas ele estava em Fortaleza porque lá havia PMs amotinados, usando balaclavas, esvaziando pneus de carros e ameaçando colegas que trabalhavam", lembrou o colunista, em seu artigo na Folha de S. Paulo.
https://www.brasil247.com/regionais/brasilia/moro-o-tigre-de-curitiba-miou-em-fortaleza-diz-elio-gaspari
-------------------------------------
Eu dou o seguinte desconto para o Moro: ele não tem independência. Como juiz ele tinha independência, ele não precisava agradar um superior. Já como ministro ele depende totalmente de agradar o Chefão para que não perca o cargo.
Se desagradar o Chefão => a porta da rua é a serventia da casa.
Esta é uma diferença enorme, portanto é um absurdo esperar que ele desagrade o Poderoso Chefão .
Se eu estivesse no lugar do Moro, eu faria de forma semelhante.
JJ- Mensagens : 253
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Re: Governo Bolsonaro
Bolsonaro usa humorista para evitar resposta sobre PIB fraco
[...]
PIB? O que é PIB? Pergunta para eles (jornalistas) o que é PIB", disse Bolsonaro ao humorista Márvio Lúcio, conhecido como Carioca, da TV Record. Em seguida, um jornalista reforçou que a pergunta era dirigida para o presidente, e não para o humorista. "Paulo Guedes, Paulo Guedes", reagiu Carioca. "Posto Ipiranga", sugeriu Bolsonaro ao humorista, rindo.
[...]
O humorista chegou em um carro oficial da Presidência e contou com a ajuda do secretário especial de Comunicação, Fabio Wajngarten, para sair do veículo. Ele ficou posicionado no mesmo local que Bolsonaro usa normalmente para responder perguntas da imprensa. A área é restrita.
Brasil cada vez mais bananil...
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Re: Governo Bolsonaro
Achei a análise acertada
https://www.dw.com/pt-br/o-governo-bolsonaro-acabou-porra/a-54183855
O governo Bolsonaro acabou, porra! Pandemia indicou caminho para o futuro e mostrou como o capitão é despreparado perante os desafios atuais, escreve Thomas Milz. Será que teremos um presidente se arrastando até o fim do mandato? escreveu:
A pandemia do novo coronavírus mostrou para onde o mundo vai. É preciso uma administração ágil e moderna, que aja conforme as necessidades do momento – e não com base em crenças folclóricas e ideologias bizarras. Não há tempo para terraplanismo em tempos de coronavírus! Na área econômica, as empresas vão ter que se posicionar de forma sustentável – tanto social e economicamente como, e esse talvez seja o ponto mais importante, ambientalmente. Não é hora de destruir florestas, portanto.
O governo Bolsonaro foi pego desprevenido pelo vírus. O plano de colocar a economia em trilhos neoliberais acabou. Em vez disso, o governo provavelmente promoverá um programa assistencialista, o Renda Básica, de tamanho maior que o Bolsa Família petista. Fica difícil, também, seguir com os planos de privatizações, tendo em vista que instituições estatais, como o SUS e a Caixa, tiveram um papel fundamental para evitar danos maiores durante a pandemia.
Ficou claro também que colocar militares em pastas como a Saúde ou para fiscalizar as florestas não resolve nada. No lugar dos quadros técnicos prometidos, os militares deslocados para áreas alheias penam para mostrar resultados, enquanto milhares morrem e florestas se vão em chamas. (Não vamos pensar que os militares foram postos em lugares errados propositalmente, ok!)
Thomas Milz
A tempestade perfeita das pilhas de mortos pela covid-19, da economia em queda livre e do desastre ambiental cada vez mais evidente urge a um plano maior para o país. Mas não haverá tal plano com o atual governo, que não possui nem plano nem visão para o Brasil. Isso fica ainda mais claro quando se olha para a pasta da Educação. Não ter ideia do que fazer nessa área deixa evidente a total falta de visão.
Em vez de moldar o futuro, Bolsonaro está ocupado, desde que assumiu, um ano e meio atrás, com limpar a bagunça dos filhos e do próprio passado mal resolvido. Além das bravatas, ele não tem nada a oferecer.
Os problemas em encontrar quadros adequados para áreas como educação e saúde se explicam também pela falta de base social do atual governo. Grupos de WhatsApp podem até ganhar eleições, mas na hora de recrutar especialistas com uma noção do que fazer, as redes sociais não oferecem ninguém. Na hora de nomear ministros, perfis falsos não entregam nada.
Acontece que uma parte significativa do apoio digital pró-Bolsonaro já se evaporou, nas últimas semanas, de forma instantânea perante as investigações promovidas pela Justiça e principalmente pelo STF. Os 300 do Brasil, que estava mais para 30, agora são zero. Quanto mais Bolsonaro se entregar ao Centrão para se blindar de um impeachment, mais apoio da sua base mais radical deverá perder.
O presidente será um lame duck (pato manco) já na primeira metade do primeiro mandato. Enquanto Bolsonaro é bicado por uma ema, nos jardins presidenciais, seu vice, Hamilton Mourão, tenta tranquilizar investidores e empresários. Teremos, provavelmente, um vice cada vez mais presente e um presidente cada vez mais recuado. Talvez Bolsonaro não caia, mas se arraste até o final do mandato. O governo dele talvez não tenha morrido, mas, de fato, já acabou.
Enquanto governos social-democratas e o regime autoritário chinês se mostraram capazes de domar o vírus, os líderes da direita raivosa se mostraram perdidos. Comprei recentemente uma camiseta com um desenho de Donald Trump e Bolsonaro, com o presidente brasileiro camuflado de Rambo e a frase "Make Brazil great again" estampada embaixo. Para me lembrar desse tempo esquisito.
https://www.dw.com/pt-br/o-governo-bolsonaro-acabou-porra/a-54183855
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Qui 28 Set 2023, 16:00 por Danilo Sampaio
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