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Estudo da Anvisa conclui que não há danos por agrotóxicos nos alimentos
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Estudo da Anvisa conclui que não há danos por agrotóxicos nos alimentos
Ao todo, foram analisadas 4.616 amostras de 14 alimentos representativos da dieta da população brasileira.
Um novo estudo da Anvisa sobre resíduos de agrotóxicos indica que os alimentos de origem vegetal são seguros para consumo da população. Os dados são do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para). Os resultados das análises foram avaliados com base nos limites máximos de resíduos (LMRs) de agrotóxicos estabelecidos pela Anvisa. Também houve a avaliação de potenciais riscos agudo e crônico à saúde do consumidor.
Neste ciclo do monitoramento, foram analisadas 4.616 amostras, coletadas nas redes varejistas (supermercados), entre agosto de 2017 e junho de 2018. No total, foram monitorados 14 alimentos, que representam 30,86% do que é consumido pela população.
As coletas incluíram amostras de abacaxi, alface, arroz, alho, batata-doce, beterraba, cenoura, chuchu, goiaba, laranja, manga, pimentão, tomate e uva.
O resultado apontou 41 amostras com potencial de risco agudo, o que representou 0,89% do total de amostras analisadas. A avaliação considera o potencial risco à saúde após o consumo, em um período de 24 horas, de uma grande porção de um alimento com nível elevado de resíduo de agrotóxico.
De acordo com a Anvisa, o agrotóxico carbofurano foi o maior responsável pelo risco agudo identificado. O uso deste agrotóxico está proibido pela Anvisa desde abril de 2018, visando reduzir eventuais riscos à saúde.
Leia mais em: http://portal.anvisa.gov.br/noticias/-/asset_publisher/FXrpx9qY7FbU/content/estudo-indica-alimentos-de-origem-vegetal-sao-seguros/219201
Um novo estudo da Anvisa sobre resíduos de agrotóxicos indica que os alimentos de origem vegetal são seguros para consumo da população. Os dados são do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para). Os resultados das análises foram avaliados com base nos limites máximos de resíduos (LMRs) de agrotóxicos estabelecidos pela Anvisa. Também houve a avaliação de potenciais riscos agudo e crônico à saúde do consumidor.
Neste ciclo do monitoramento, foram analisadas 4.616 amostras, coletadas nas redes varejistas (supermercados), entre agosto de 2017 e junho de 2018. No total, foram monitorados 14 alimentos, que representam 30,86% do que é consumido pela população.
As coletas incluíram amostras de abacaxi, alface, arroz, alho, batata-doce, beterraba, cenoura, chuchu, goiaba, laranja, manga, pimentão, tomate e uva.
O resultado apontou 41 amostras com potencial de risco agudo, o que representou 0,89% do total de amostras analisadas. A avaliação considera o potencial risco à saúde após o consumo, em um período de 24 horas, de uma grande porção de um alimento com nível elevado de resíduo de agrotóxico.
De acordo com a Anvisa, o agrotóxico carbofurano foi o maior responsável pelo risco agudo identificado. O uso deste agrotóxico está proibido pela Anvisa desde abril de 2018, visando reduzir eventuais riscos à saúde.
Leia mais em: http://portal.anvisa.gov.br/noticias/-/asset_publisher/FXrpx9qY7FbU/content/estudo-indica-alimentos-de-origem-vegetal-sao-seguros/219201
Cinzu- Conselheiro
- Mensagens : 270
Data de inscrição : 24/01/2020
Re: Estudo da Anvisa conclui que não há danos por agrotóxicos nos alimentos
Que tal analisar o risco de fome mundial se forem banidos os defensivos agrícolas e se adotar a tal da "agricultura orgânica" ?
Fernando Silva- Conselheiro
- Mensagens : 231
Data de inscrição : 24/01/2020
Re: Estudo da Anvisa conclui que não há danos por agrotóxicos nos alimentos
E quais seriam as vantagens de se fazer isso?
Cinzu- Conselheiro
- Mensagens : 270
Data de inscrição : 24/01/2020
Re: Estudo da Anvisa conclui que não há danos por agrotóxicos nos alimentos
Serviria para confirmar ou refutar os defensores da "agricultura orgânica".Cinzu escreveu:E quais seriam as vantagens de se fazer isso?
Se ficar provado que só é possível alimentar 7,5 bilhões de pessoas usando agrotóxicos, ficará comprovado que os "orgânicos" são apenas uma coisa para riquinhos.
Mas me pergunto o que levaria os agricultores a gastar dinheiro com os agrotóxicos, máquinas e aviões (e funcionários) para aplicar o produto e ainda sofrer o desgaste das críticas generalizadas se há um meio melhor e mais saudável, igualmente produtivo.
Fernando Silva- Conselheiro
- Mensagens : 231
Data de inscrição : 24/01/2020
Re: Estudo da Anvisa conclui que não há danos por agrotóxicos nos alimentos
Não há motivos para pesquisas refutando conspirações, uma vez que já existem pesquisas que podem servir para refutá-las, como a que eu acabei de postar, constatando que os níveis de agrotóxicos nos alimentos brasileiros não são prejudiciais. Mesmo nos 0,89% que causavam algum tipo de risco, tratavam-se de produtos proibidos pela Anvisa, e, portanto, ilegais.
Cinzu- Conselheiro
- Mensagens : 270
Data de inscrição : 24/01/2020
Re: Estudo da Anvisa conclui que não há danos por agrotóxicos nos alimentos
Defensivos agrícolas sempre serão necessários.
Essa moda de chamar de veneno, de tóxico, de agrotóxico é uma guerra ideológica.
Todo agricultor sabe que precisa de defensivos.
Quem já lutou com lavoura sabe o que é enfrentar pragas e doenças destruindo meses de suor e sacrifício.
Defensivos são a evolução do processo agrícola, é a tecnologia encontrada pelo homem para proteger sua produção.
Os que gritam (geralmente há histeria) contra não entendem que agricultura orgânica é um nicho, é uma exceção, é um cantinho para aqueles que podem pagar, mas nunca uma solução global.
Essa moda de chamar de veneno, de tóxico, de agrotóxico é uma guerra ideológica.
Todo agricultor sabe que precisa de defensivos.
Quem já lutou com lavoura sabe o que é enfrentar pragas e doenças destruindo meses de suor e sacrifício.
Defensivos são a evolução do processo agrícola, é a tecnologia encontrada pelo homem para proteger sua produção.
Os que gritam (geralmente há histeria) contra não entendem que agricultura orgânica é um nicho, é uma exceção, é um cantinho para aqueles que podem pagar, mas nunca uma solução global.
Re: Estudo da Anvisa conclui que não há danos por agrotóxicos nos alimentos
Não há nada de errado em chamá-los de agrotóxicos. São de fato produtos químicos e venenos usados para combater pragas.
A questão está em utilizá-los em quantidades corretas e em periodicidade adequada, de acordo com a legislação, de forma a não causar danos ambientais e nem comprometer a qualidade dos alimentos.
O problema é que a exagerada flexibilização de seu uso podem sim ser um perigo, e sério. Quando produtores passam a negociar com bancadas de deputados para restringir as fiscalizações e liberar o uso de produtos que são comprovadamente nocivos e, inclusive, proibidos em outros países, a saúde das pessoas é posta em jogo.
A questão está em utilizá-los em quantidades corretas e em periodicidade adequada, de acordo com a legislação, de forma a não causar danos ambientais e nem comprometer a qualidade dos alimentos.
O problema é que a exagerada flexibilização de seu uso podem sim ser um perigo, e sério. Quando produtores passam a negociar com bancadas de deputados para restringir as fiscalizações e liberar o uso de produtos que são comprovadamente nocivos e, inclusive, proibidos em outros países, a saúde das pessoas é posta em jogo.
Cinzu- Conselheiro
- Mensagens : 270
Data de inscrição : 24/01/2020
Re: Estudo da Anvisa conclui que não há danos por agrotóxicos nos alimentos
Alimentos "naturais" não são necessariamente saudáveis. A natureza está cheia de frutas, legumes, raízes, verduras, cogumelos e peixes venenosos. Veneno de cobra também é natural e vem até com aplicador "natural".
A humanidade manipula os alimentos e animais há milhares de anos para que fiquem maiores, mais gordos, com menos caroços ou até nenhum, cresçam mais rápido, sejam mais resistentes às pragas etc.. Os transgênicos apenas são criados com um método mais eficiente, sem tanta tentativa e erro, sem depender de mutações aleatórias. Podem fazer mal ou não. Os testes é que vão dizer.
Não há porque cismar que transgênico = veneno. Graças a eles, temos espécies de arroz com mais vitaminas e minerais (importante em países da Ásia onde ele é a base da alimentação), espécies de grãos como soja e trigo que crescem em climas mais quentes e em solo mais seco (o que é importante com o aquecimento global), que são resistentes às pragas (diminuindo a necessidade de defensivos agrícolas). É preciso alimentar 7,5 bilhões de pessoas. Não dá para voltar atrás.
A humanidade manipula os alimentos e animais há milhares de anos para que fiquem maiores, mais gordos, com menos caroços ou até nenhum, cresçam mais rápido, sejam mais resistentes às pragas etc.. Os transgênicos apenas são criados com um método mais eficiente, sem tanta tentativa e erro, sem depender de mutações aleatórias. Podem fazer mal ou não. Os testes é que vão dizer.
Não há porque cismar que transgênico = veneno. Graças a eles, temos espécies de arroz com mais vitaminas e minerais (importante em países da Ásia onde ele é a base da alimentação), espécies de grãos como soja e trigo que crescem em climas mais quentes e em solo mais seco (o que é importante com o aquecimento global), que são resistentes às pragas (diminuindo a necessidade de defensivos agrícolas). É preciso alimentar 7,5 bilhões de pessoas. Não dá para voltar atrás.
Fernando Silva- Conselheiro
- Mensagens : 231
Data de inscrição : 24/01/2020
Re: Estudo da Anvisa conclui que não há danos por agrotóxicos nos alimentos
Numa discussão sobre o preço alto e a baixa produtividade dos alimentos orgânicos, alguém disse que bastava cada um cultivar sua própria comida. Perguntei: "E quem mora em apartamento?"Gabarito escreveu:Os que gritam (geralmente há histeria) contra não entendem que agricultura orgânica é um nicho, é uma exceção, é um cantinho para aqueles que podem pagar, mas nunca uma solução global.
Resposta ingênua, cínica ou sem noção (escolham...):
"Ora, saiam dos apartamentos..."
Fernando Silva- Conselheiro
- Mensagens : 231
Data de inscrição : 24/01/2020
Re: Estudo da Anvisa conclui que não há danos por agrotóxicos nos alimentos
Nota introdutória do Boletim Coppolla de hoje, conduzido e editado por Caio Coppolla, enviado gratuitamente aos assinantes por e-mail.
SÓ O CAPITALISMO PODE SALVAR O MEIO AMBIENTE
NOTA DO EDITOR
O estereótipo do “capitalista malvadão”, arqui-inimigo da natureza, é uma das maiores vitórias narrativas da esquerda e não condiz com a realidade dos fatos econômicos contemporâneos. O ecossocialismo capturou a agenda da preservação da natureza e deu à causa seu viés anticapitalista, divisionista e sectário. Exemplos desse discurso panfletário são abundantes:
Nas imensas plantações que alimentam o mundo, defensivos agrícolas, utilizados para manter cultivos saudáveis e viabilizar a agricultura em larga escala, são vilanizados como agrotóxicos cancerígenos – estranhamente, a qualidade e expectativa de vida aumentaram no mundo conforme a população incauta foi se envenenando. Já na Amazônia, queimadas sazonais ou para agricultura de subsistência são atribuídas ao agronegócio, tão demonizado pela elite intelectual urbana que ignora os rigorosos padrões de qualidade e sustentabilidade desse mercado exportador e competitivo. Climatologistas, incapazes de acertar com precisão a previsão do tempo da semana seguinte, tem certeza absoluta que mudanças climáticas (ou seria “aquecimento global”?) são essencialmente antropogênicas, causadas por atividade humana predatória – provavelmente fruto da ganância capitalista.
Neste Boletim especial, o artigo exclusivo do jornalista politicamente incorreto, Leandro Narloch, vai na contramão dessa narrativa ao pegar carona nos fatos. O autor, que é fundador da iniciativa www.instagram.com.br/ArvoreDoFuturo (plataforma que compila dados e informações sobre avanços ambientais no mundo desenvolvido), é categórico ao afirmar que só o capitalismo moderno pode salvar a natureza. Convido nossos Assinantes a desfrutarem dessa leitura incomum, que serve tanto como vacina pra cantilena ecossocialista, quanto como antídoto pra eco-chatice alienada.
Caio Coppolla
Editor do Boletim e comentarista político
Última edição por Gabarito em Qua 12 Fev 2020, 07:51, editado 1 vez(es)
Re: Estudo da Anvisa conclui que não há danos por agrotóxicos nos alimentos
Artigo de Leandro Narloch sobre o assunto, vindo no Boletim:
SÓ O CAPITALISMO PODE SALVAR O MEIO AMBIENTE
Leandro Narloch, Jornalista, autor best seller, comentarista da CNN Brasil e fundador da @ArvoreDoFuturo
O título acima pode soar absurdo – afinal, toda hora vemos pequenos garimpos ou grandes mineradoras causando tragédias ambientais, carros poluindo cidades, florestas sendo derrubadas para garantir lucros e consumo. Mas é isso mesmo: só o capitalismo pode garantir a preservação do meio ambiente.
Primeiro é preciso esclarecer: ao contrário do que ecossocialistas costumam dizer, não é exatamente o capitalismo que destrói a natureza. É a própria ação humana. Alteramos o meio ambiente muito antes de Adam Smith, James Watt ou David Ricardo existirem. Como qualquer outra espécie, dependemos de outras para sobreviver. Hoje ou na Idade da Pedra, o homem mata grandes animais para obter proteína, corta plantas para obter madeira e carboidratos.
Há milhares de anos, quando a revolução cognitiva do Neolítico nos levou para o topo da pirâmide alimentar, nos espalhamos como uma praga por ambientes que não estavam preparados para nos receber. A Austrália e a Nova Zelândia tinham centenas de espécies de megafauna que sobreviveram por milhões de anos. Quando os primeiros humanos chegaram ali, todas essas espécies desapareceram em poucos séculos.
É culpa do capitalismo? Só se o leitor considerar que já havia capitalismo entre os índios brasileiros ou quando os maoris chegaram à Nova Zelândia.
É verdade que a tecnologia e a produtividade criadas pelo capitalismo aumentaram esse potencial destrutivo. Mas também é verdade que o capitalismo criou o fenômeno contrário: a preocupação com a preservação da natureza. Só depois de um certo nível de prosperidade nos demos ao luxo de nos preocupar com as florestas, a extinção dos animais, a qualidade da água e do ar.
Imagine, por exemplo, uma mãe perdida numa floresta com seus filhos, todos há dias sem comer. Se de repente ela tiver a oportunidade de caçar um macaco em extinção para evitar morrer de fome, eu aposto que não pensará duas vezes. Abaterá o bicho. Mas, numa outra situação, se a família estiver de barriga cheia, com comida de sobra em casa e um bom dinheiro na conta bancária, poderá se dar ao luxo de poupar o pobre animal. E até gastar algum dinheiro apoiando um programa de preservação do mico-leão dourado ou do peixe-boi. A prosperidade não é só compatível: é necessária à preservação do meio ambiente.
Não à toa, a pauta ambiental é mais forte justamente nos países mais capitalistas e mais ricos. Nessas nações, grandes animais ameaçados estão se recuperando – é o caso de lobos, ursos e veados da Europa e da América do Norte. Já elefantes, rinocerontes e hipopótamos (quase todos de países pobres) ainda sofrem risco de extinção.
A inovação e a tecnologia têm ainda outra vantagem: nos tornam capazes de produzir mais utilizando menos recursos e causando menos impacto. Há 150 anos, quem quisesse desfrutar o luxo de ter uma fonte de luz artificial em casa precisaria abater um animal, cozinhar sua gordura e então montar velas. Outra opção era caçar uma baleia cachalote – cujo espermacete foi usado para velas com fumaça clara e sem cheiro. Hoje uma simples usina nuclear, sem emitir carbono na atmosfera, fornece energia para um país inteiro. E as baleias, que deixaram de ser fonte de energia, estão se recuperando em todo o mundo. Uma lata de refrigerante de 1994 utilizava seis vezes mais alumínio que as atuais. Em 1980, a produção de um quilo de milho exigia 18 metros quadrados de área: hoje, apenas 3 metros quadrados.
Por que isso aconteceu? Porque empresários, com o objetivo de lucrar o máximo possível, têm incentivos para reduzir a necessidade de matérias-primas, o custo do frete e extrair o máximo de suas áreas de cultivo.
Por causa desse aumento de eficiência, o mundo rico está, pela primeira vez na história, consumindo cada vez menos commodities e recursos naturais. Em 2015, os americanos consumiram 32% menos alumínio, 40% menos cobre e 15% menos aço que em 2000.
Certamente o sistema tem falhas – e as leis e a Justiça estão aí para punir quem polui. Mas isso não desmerece nem apaga as enormes vantagens ambientais que o capitalismo nos proporciona.
Leandro Narloch(@lnarloch)
Jornalista, autor do Guia Politicamente Incorreto da História Brasileira e fundador da @ArvoreDoFuturo, plataforma que reúne dados e informações sobre os benefícios do capitalismo contemporâneo ao meio ambiente.
Última edição por Gabarito em Qua 12 Fev 2020, 17:02, editado 1 vez(es)
Re: Estudo da Anvisa conclui que não há danos por agrotóxicos nos alimentos
Não há inocentes, mas voltar a uma vida "saudável e natural" (onde as pessoas morriam antes dos 30) é inviável.
O jeito é seguir em frente e tentar encontrar tecnologias igualmente produtivas porém menos danosas.
E parar de botar tanto filho no mundo!
O jeito é seguir em frente e tentar encontrar tecnologias igualmente produtivas porém menos danosas.
E parar de botar tanto filho no mundo!
Fernando Silva- Conselheiro
- Mensagens : 231
Data de inscrição : 24/01/2020
Re: Estudo da Anvisa conclui que não há danos por agrotóxicos nos alimentos
Gabarito escreveu:Nota introdutória do Boletim Coppolla de hoje, conduzido e editado por Caio Coppolla, enviado gratuitamente aos assinantes por e-mail.SÓ O CAPITALISMO PODE SALVAR O MEIO AMBIENTE
NOTA DO EDITOR
O estereótipo do “capitalista malvadão”, arqui-inimigo da natureza, é uma das maiores vitórias narrativas da esquerda e não condiz com a realidade dos fatos econômicos contemporâneos. O ecossocialismo capturou a agenda da preservação da natureza e deu à causa seu viés anticapitalista, divisionista e sectário. Exemplos desse discurso panfletário são abundantes:
Nas imensas plantações que alimentam o mundo, defensivos agrícolas, utilizados para manter cultivos saudáveis e viabilizar a agricultura em larga escala, são vilanizados como agrotóxicos cancerígenos – estranhamente, a qualidade e expectativa de vida aumentaram no mundo conforme a população incauta foi se envenenando. Já na Amazônia, queimadas sazonais ou para agricultura de subsistência são atribuídas ao agronegócio, tão demonizado pela elite intelectual urbana que ignora os rigorosos padrões de qualidade e sustentabilidade desse mercado exportador e competitivo. Climatologistas, incapazes de acertar com precisão a previsão do tempo da semana seguinte, tem certeza absoluta que mudanças climáticas (ou seria “aquecimento global”?) são essencialmente antropogênicas, causadas por atividade humana predatória [...]
Queria viver nesse mundo ideal e perfeito do Coppolla onde não ocorrem queimadas e desmatamento predatório em larga escala na Amazônia, e poluição não causam mudanças climáticas.
Boa parte dessa diminuição se deu com o desenvolvimento das cidades, que mesmo com problemas em alguns lugares devido à falta de planejamento urbano, ainda acaba sendo o ambiente mais seguro contra catástrofes. Cidades bem planejadas, são pensadas com sistemas de drenagem urbana adequados para evitar inundações, e em construções executadas com acompanhamento técnico (o que não ocorre na periferia obviamente), são planejadas de forma a evitar danos causados por sismos, ventos de alta intensidade, e deslizamentos.
Acho que falei um pouco disso neste tópico: https://clubeceticismo.forumbrasil.net/t18-a-invencao-mais-sustentavel-da-historia-se-chama-cidade
Ademais, essa página "Árvore do futuro" traz diversos pontos interessantes, e muitas quebras de paradigmas em relação a discursos ambientais enviesados.
Cinzu- Conselheiro
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Data de inscrição : 24/01/2020
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